Tendoscopia

A tendoscopia é indicada em várias situações, incluindo:

• Lesões Tendínosas: Lesões agudas ou crónicas nos tendões, como ruturas ou tendinites.
• Dor Persistente: Dor no tendão que não melhora com tratamentos conservadores, como fisioterapia ou medicamentos anti-inflamatórios.
• Condromatose: Formação de pequenos nódulos no tendão que podem causar dor e limitação de movimento.

Os sintomas que podem levar à decisão de realizar a tendoscopia incluem:

• Dor Localizada: Dor persistente à volta do tendão afetado, especialmente durante atividades físicas.
• Inchaço e Rigidez: Inchaço e rigidez na área do tendão, dificultando o movimento.
• Dificuldade Funcional: Limitação na capacidade de realizar atividades que exigem o uso do tendão afetado.

O procedimento geralmente envolve as seguintes etapas:

1. Anestesia: O paciente é submetido a anestesia local ou geral, dependendo da localização e complexidade do procedimento.
2. Incisões Mínimas: Pequenas incisões são feitas sobre a área do tendão a ser examinada.
3. Inserção do Tendoscópio: O tendoscópio é inserido através das incisões, permitindo a visualização do tendão e das estruturas circundantes num monitor.
4. Diagnóstico e Tratamento: O cirurgião pode diagnosticar condições, remover tecido inflamado ou danificado, e realizar reparações, como suturas em tendões rompidos.

A recuperação após a tendoscopia pode incluir:

• Repouso e Imobilização: O paciente pode precisar descansar a área afetada e usar uma tala ou imobilizador para proteger o tendão durante a cicatrização.
• Controlo da Dor: Uso de analgésicos para gerir a dor pós-operatória.
• Fisioterapia: O fisioterapeuta pode recomendar exercícios para restaurar a força e a mobilidade, iniciando, regra geral, algumas semanas após a cirurgia.
• Acompanhamento Médico: Consultas regulares para monitorizar a recuperação e avaliar a função do tendão.